Som livre


A Som livre comemora 40 anos construindo trilhas de telenovelas, dominando a maior parte do mercado fonográfico brasileiro!

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Um Breve Histórico da Indústria Fonográfica

Com a invenção do fonógrafo em 1877 por Thomas Edison foi possível reproduzir a musica, até então considerada como uma arte, fora dos limites dos salões. A partir daí apareceram os primeiros indícios da indústria fonográfica, porém sua especialização se iniciou em 1888, quando Emille Berliner patenteou o gramofone, aparelho que permitia a gravação e cópia de discos armazenadores de sons, iniciando a produção massiva de música.
A produção em grande escala de discos possibilitou um maior alcance da música, dando a idéia que as pessoas poderiam comprar a arte musical e levá-la para casa. Segundo CHAUÍ (1995, p.329) “... as artes foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural, baseada na prática do consumo de ‘produtos culturais’ em série.” A arte passou a ser um bem material e ter um valor.
Com a chegada do fonógrafo e o gramofone no Brasil, surgiram selos e casas que comercializavam cilindros e discos. Assim se deu o pequeno inicio ao trabalho da indústria fonográfica que caminhou vagarosamente até 1970, quando se expandiu graças ao crescimento econômico no país, a utilização de produtos culturais com propaganda pelo Estado e a criação da lei de incentivo fiscal promulgada em 1967, onde permitia que as empresas pudessem ser isentas do imposto dos direitos pagos aos autores e artistas no país.
Nesse mesmo período facilitou-se a instalação de gravadoras no Brasil contudo, grandes empresas do mercado de discos mundial já estavam instaladas no país a exemplo das empresas, Odeon (atual EMI); a Phonogram (atual Universal); a CBS (atual Sony Music); a RCA (atual BMG); Continental (atual Warner Music); e a Sigla (do Sistema Globo de Áudio).
A indústria fonográfica teve sua grande difusão a partir dos meios de comunicação de massa, e foi na TV que ela encontrou um espaço para alcançar um maior público, aproveitando-se de vários espaços entre eles, as telenovelas.

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Breve Panorama as Trilhas Sonoras das Telenovelas e o Mercado Fonográfico.


A primeira telenovela brasileira surgiu na década de 1950, e foi transmitida pela TV Tupi, esta se chamava “Sua Vida me pertence”. A novela era transmitida ao vivo e só era exibida duas vezes por semana. Em 1963 foi ao ar a primeira telenovela diária, como uma forma de entreter o público, através da TV Excelsior. As musicas destas novelas não seguiam uma trilha, um sonoplasta “jogava o som em cima das imagens” de acordo o que ele achava melhor. Depois se passou a pensar a música como comprimento da teledramaturgia, para criar sensações, assim como no teatro.
A trilha sonora inserida numa novela global em 1970, quando a Rede Globo encomendou à gravadora Philips, no qual teve um resultado satisfatório, percebendo isso a emissora global criou a sua própria gravadora, a SIGLA com o selo Som livre para produzir e gravar as suas próprias trilhas e se estender no mercado fonográfico.
Com isso a indústria fonográfica se expandiu no Brasil se apropriando do espaço das telenovelas. A TV ocupa uma boa parte do dia-a-dia das famílias brasileiras. Assim a trilha sonora é um fator fundamental para tornar a novela um sucesso público, pois a música tem poder de aproximar os telespectadores da trama e torná-la o mais real possível, envolvendo e provocando emoções ao público. A indústria fonográfica procura explorar essa importância da trilha sonora para comercializá-la transformando-a em produto.

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Martha é estudante de Comunicação Social da Universidade do Estado da Bahia.

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